2017, a cidade de Porto Velho passou a se aperceber da presença da imigração venezuelana. Muitos desses imigrantes utilizaram a cidade como uma passagem com destino para outras regiões do Brasil ou da América do Sul. Outros, no entanto, por diferentes razões, permaneceram na cidade - ou por terem gostado do local, ou por terem conseguido emprego, ou pelo dinheiro ter acabado etc.
Nesse contexto, o projeto que temos para o ensino de língua portuguesa para imigrantes - que já atendeu e atende haitianos, venezuelanos, cubanos, colombianos, bolivianos, peruanos dentre outros - tornou-se lugar onde o castelhano ganhou espaço.
Devido à presença de um grupo de adultos e crianças de origem venezuelana para aprender o português, o projeto agora conta com turmas separadas, cujas metodologias são diferentes. Há turmas de haitianos - níveis inicial e avançado, escrita, leitura e fala - e venezuelanos e cubanos.
As migrações proporcionam situações que mudam as práticas sociais e isso é o que está ocorrendo em nosso projeto. Mudamos com o objetivo de atender às necessidades dos imigrantes e para a nossa própria adequação à nossa realidade social.
Equipe MIMCAB.
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